Durante a capacitação dos Formadores do Programa GESTAR II, promovida pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia, através do Instituto Anísio Teixeira, no período 02 a 06/03/2009, tivemos a oportunidade de conhecer as ações articuladas que possibilitarão o desenvolvimento do referido programa em 2009.
Tivemos o primeiro momento na Escola Parque. Reunidos tanto os participantes da rede estadual como da rede municipal, a Equipe da Coordenação Central/BA expôs alguns slides sobre o funcionamento do programa na Bahia e na oportunidade apresentou as representantes do MEC na Bahia e da UNB, bem como os especialistas da UNB que vieram ministrar as oficinas de formação. Já neste momento surgiram reflexões sobre o ato de formar professores numa dimensão criadora e participativa, em que todos são responsáveis pelo crescimento pessoal e profissional, valorizando as experiências vividas, em sintonia com a incorporação de nossas tecnologias ao processos de ensino e aprendizagem.
As demais atividades foram desenvolvidas no Instituto Anísio Teixeira. Após a especialista ter constatado que os formadores estaduais já vinham trabalhando com o programa, entrou-se em acordo e fez-se um replanejamento com o objetivo de que o trabalho se tornasse mais significativo e dinâmico. Foi feita uma análise dos AAA 3,4,5. Foram momentos que considero bastante proveitosos, pois além de termos oportunidade de conhecer o material, pudemos sugerir atividades e levantar questionamentos sobre alguns aspectos.
Houve também um trabalho de interação com os formadores da rede municipal, o que nos oportunizou perceber que a estrutura não era a mesma do estado. Fato que nos deixou apreensivos, pois observamos que a qualidade do GESTAR, está justamente na formatação que define as diretrizes a serem seguidas. Temos consciência de que é importante trabalhar a psicopedagogia, uma duração mais longa para disponiblizar um tempo maior para melhor preparação do formador e do cursista.
Aconteceram também dinâmicas com o grupo de Matemática, quando foi questionado a utilização das terminologias inerentes aos professores da área bem como instrucionais e a seguir houve a exibição do filme “Narradores de Javé”. Excelente para uma reflexão sobre a importância da linguagem para nossa vida.Assim, percebemos que os resultados das ações desenvolvidas durante o encontro, pela mediadora, revelaram competência para dirimir dúvidas, segurança e dinamismo que deverão ser mantidos e multiplicados numa relação de parceria em prol da educação.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Experiências Significativas
Durante os primeiros anos de minha vida escolar vivenciei momentos que não me deixaram boas recordações. A rigidez e a intransigência de minha professora não deixavam os alunos se sentirem à vontade, atrapalhando dessa forma a aprendizagem.
Nesse período destinado à alfabetização, encontrei suporte no meu pai que através da técnica de soletração, utilizando-se de cartilhas antigas, ensinou-me a ler e a escrever com muito zelo e dedicação. Com ele aprendi interessantes cantigas de roda, brincadeiras variadas e também a apreciar muitas histórias (de contos de fadas, folclórica). Nesses momentos sentia-me bastante entusiasmada e viajava pelos envolventes enredos tão bem narrados.
Naquela época, a leitura não era valorizada pelos professores. O que predominava era a memorização do conteúdo constante nos livros didáticos adotados. Não havia preocupação em desenvolver a compreensão na leitura, mas só em juntar letras e formar palavras. Até tínhamos um livro específico para leitura, mas os textos eram totalmente descontextualizados.
Diante de tudo isso, ainda fui privilegiada por ter tido meu pai como grande incentivador para leitura dos mais diversos livros, todos de autores consagrados como José de Alencar, Machado de Assis, Graciliano Ramos, dentre muitos outros. Mesmo ainda adolescente, “perdia” horas degustando cada capítulo, vivenciando cada trecho narrada.
Hoje, observo que os adolescentes não gostam de ler, talvez uma consequência dos “valores” que são cultivados na sociedade atual, fato que dificulta a aquisição das competências linguísticas. Quando leem, fazem por obrigação, a fim de atender a solicitação dos vestibulares.
Considerando-se que a leitura é deficiente, o escrever também será. As produções geralmente não tem sentido e também são feitas para atender a uma imposição da escola, pois caso contrário não conseguem os conceitos necessários para aprovação.
Infelizmente, as escolas não formam leitores, não despertam o prazer para leitura e muito menos o gosto pela escrita. Os estudantes são fadados a valorizarem apenas os recursos midiáticos, perdendo todo o encantamento que é vivenciado quando se mergulha na leitura de um bom e fascinante livro.
Nesse período destinado à alfabetização, encontrei suporte no meu pai que através da técnica de soletração, utilizando-se de cartilhas antigas, ensinou-me a ler e a escrever com muito zelo e dedicação. Com ele aprendi interessantes cantigas de roda, brincadeiras variadas e também a apreciar muitas histórias (de contos de fadas, folclórica). Nesses momentos sentia-me bastante entusiasmada e viajava pelos envolventes enredos tão bem narrados.
Naquela época, a leitura não era valorizada pelos professores. O que predominava era a memorização do conteúdo constante nos livros didáticos adotados. Não havia preocupação em desenvolver a compreensão na leitura, mas só em juntar letras e formar palavras. Até tínhamos um livro específico para leitura, mas os textos eram totalmente descontextualizados.
Diante de tudo isso, ainda fui privilegiada por ter tido meu pai como grande incentivador para leitura dos mais diversos livros, todos de autores consagrados como José de Alencar, Machado de Assis, Graciliano Ramos, dentre muitos outros. Mesmo ainda adolescente, “perdia” horas degustando cada capítulo, vivenciando cada trecho narrada.
Hoje, observo que os adolescentes não gostam de ler, talvez uma consequência dos “valores” que são cultivados na sociedade atual, fato que dificulta a aquisição das competências linguísticas. Quando leem, fazem por obrigação, a fim de atender a solicitação dos vestibulares.
Considerando-se que a leitura é deficiente, o escrever também será. As produções geralmente não tem sentido e também são feitas para atender a uma imposição da escola, pois caso contrário não conseguem os conceitos necessários para aprovação.
Infelizmente, as escolas não formam leitores, não despertam o prazer para leitura e muito menos o gosto pela escrita. Os estudantes são fadados a valorizarem apenas os recursos midiáticos, perdendo todo o encantamento que é vivenciado quando se mergulha na leitura de um bom e fascinante livro.
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